terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Um livro para a ilha





Propusemos a vários elementos do nosso agrupamento que nos indicassem qual o livro que levariam para uma ilha deserta e que escolhessem alguns parágrafos que o ilustrassem...




A primeira pessoa que respondeu foi a ilustre docente Ana Cristina Sousa.


 Eis a sua resposta

"Coração" Henrique e as crianças bondosas de Edmundo de Amicis



O diário de um menino que conta uma colecção de histórias enternecedoras e comoventes, num universo de bondade e inocência.
Henrique é um menino que escreve um diário. Este diário começa com a descrição do primeiro dia de aulas, a memória fresca das já saudosas férias, o regresso à rotina escolar, os reencontros. Na verdade, todo o romance "Coração", do italiano Edmundo de Amicis (1846-1908), é sobre o dia-a-dia de Henrique ao longo do ano escolar. Os episódios, divididos de acordo com os vários meses do ano, são relatos, na primeira pessoa, da vivência de uma criança e da sua aprendizagem, num ambiente de comovente inocência em que as virtudes da infância são descritas com minúcia e paixão. (…)
                                                                                                          Diego Armés dos Santos

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Biblioteca Recomenda - Dezembro


A Odisseia de Homero
adaptada para jovens por Frederico Lourenço


Desenhos de Richard Luchi
Livros Cotovia
1ª edição : Novembro de 2005

Este livro concilia a fluência narrativa com a fidelidade ao oriiginal. Uma boa leitura para férias ou prenda de Natal!

""... espalhou-se o boato de que Ulisses tinha morrido. Em Ítaca, toda a população passou gradualmente a aceitar essa realidade. O Palácio onde Telémaco (seu filho) vivia com Penélope, sua mãe, encheu-se de pretendentes, que queriam à força que a rainha Penélope voltasse a casar...
 Na verdade, Ulisses não morrera..."

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Cena de novela.

Álvaro de Campos - Tabacaria (por Mário Viegas)

Formação (Coragem) Cívica é isto...


    


Tugce Albayrak está a fazer a Alemanha parar para pensar nos valores da cidadania, do altruísmo e da coragem. A 15 de novembro, foi a única pessoa a intervir para ajudar duas mulheres que estavam a ser assediadas por três homens na casa de banho de um restaurante "McDonald's", em Offenbach, na Alemanha. Mais tarde, foi brutal e cobardemente agredida com um bastão por um dos homens, e deixada em estado crítico, com ferimentos graves na cabeça, no chão do parque de estacionamento. O suspeito, um jovem de 18 anos de origem sérvia, está detido e já admitiu a agressão.
A McDonalds defendeu a inação dos empregados, acusados de ouvir os gritos das mulheres a pedir ajuda e de nada fazerem.



Tugce, de ascendência turca, está a ser elogiada como heroína por toda a Alemanha, com milhares de pessoas a juntarem-se em vigília silenciosa e a acender velas à porta do restaurante em que confrontou os agressores.
A homenagem, transversal à sociedade alemã, fez-se com cartazes onde podia ler-se "Danke (obrigado) Tugce", em alemão, ou t-shirts onde se lia "Seni seviyoruz", "amamos-te", ena língua turca, que tem a maior comunidade emigrante da Alemanha.
Uma petição, que junta já mais de 100 mil assinaturas, pede ao presidente alemão, Joachim Gauck, que atribua a Tugce, a título póstumo, a Ordem de Mérito alemã.
O presidente disse que ia considerar a hipótese e escreveu uma carta de condolências à família de Tugce. "Como muitos cidadãos, estou chocado com este ato terrível. Tugce conquistou a nossa gratidão e respeito", disse Joaquim Gauck.
Sexta-feira, dia 28, Tugce completava 23 anos. Fechou um ciclo de vida, aparentemente virtuoso, quando os pais tomaram a decisão de desligar as máquinas de suporte de vida a que estava ligada desde o ataque.
Ao fim de 15 dias sem dar sinais de recuperação, os pais aceitaram a versão dos médicos, que a declararam em morte cerebral. Conformados com a ideia de que não recuperaria mais a consciência, despediram-se da filha. Mas Tugce não morreu. Deixa um legado, uma discussão sobre os valores da coragem, solidariedade e altruísmo.
Trouxe de volta à sociedade alemã a expressão "zivilcourage", a coragem do dia-a-dia, a coragem dos cidadãos comuns em tempos de paz.

IN JORNAL DE NOTÍCIA
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Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco



Mário de Carvalho ganhou pela segunda vez o prémio do Conto Camilo Castelo Branco, desta vez com a obra "A LIberdade de Pátio" da Porto Editora, no valor de 7500 euros.





Instituído em 1991, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Grande Prémio do Conto destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa.Segundo o presidente da APE, José Manuel Mendes, "É um livro invulgar, de uma qualidade estética invulgar".Desde a sua criação, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco distinguiu escritores como Mário de Carvalho, Teresa Veiga (duas vezes), Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria e José Eduardo Agualusa.


Veja aqui vida e Obra de Mário de Carvalho

Cartazes da associação 25 de abril

 Estes são alguns cartazes da Associação 25 de abril. Vê mais cartazes